"No fundo, a psicoterapia é uma relação dialética entre o médico e o paciente. É uma discussão entre duas totalidades psíquicas, uma disputa na qual o conhecimento é apenas um utensílio. O objetivo é a transformação, não algo predeterminado, mas uma mudança de caráter indefinível, cujo único critério é o desaparecimento do senso da egoidade. Nenhum esforço por parte do médico é capaz de forçar esta experiência. O máximo que pode é aplainar o caminho para ajudar o paciente a conseguir uma atitude que oponha a mínima resistência possível à experiência decisiva." (Jung, OC Vol. XI/5, §904)
Comparo este raciocínio a um caminho novo a ser percorrido por dois companheiros, onde cada qual coloca o próprio conhecimento, a beneficio do outro para vivenciar juntos as possiblidades que este caminho oferece.
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